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SUS paga até tratamento de paciente mortos no Piauí

terça-feira, 22 de outubro de 2013

/ Edivan Gonçalves
Ministro da saúde Alexandre Padilha
quer a devolução do dinheiro desviado
 por irregularidades no sistema (Imagem Reprodução)

O jornal Folha de São Paulo denunciou irregularidades nas consultas cobradas do SUS no Piauí. Em um único dia um paciente "conseguiu ser atendido" 201 vezes em uma clínica do município de Água Branca, a 98 km ao Sul de Teresina. O valor das duas centenas de consultas foi cobrado do SUS. No mesmo município cobraram também tratamento em nome de pacientes mortos. Há irregularidades também em Nossa Senhora dos Remédios.


O caso é apenas um dos que foram recentemente denunciados e que em cinco anos, somam cerca de R$ 502 milhões de recursos públicos aplicados irregularmente pro prefeituras, governos e instituições públicas e particulares.
De acordo com a Folha, foram identificadas irregularidades em 1.339 auditorias feitas de 2008 a 2012 por equipes do Departamento Nacional de Auditorias do SUS (Denasus).
 
A Folha citou ainda a cidade de Nossa Senhora dos Remédios, onde de 20 profissionais cadastrados nas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), 15 nunca haviam dado expediente.
 
Segundo a Folha, a maior parte dos desvios foi constatada em auditorias cuja principal responsável pela gestão dos recursos era a prefeitura (73% do valor), seguido dos Estados (15%). Para burlar as contas do SUS, gestores falsificam registros hospitalares ou inserem em seus cadastros profissionais "invisíveis".
 
Relatórios complementares podem aumentar ainda mais a soma das irregularidades nas auditorias.  Um dos problemas mais frequentes são os desvios na aplicação de recursos, quando o dinheiro repassado a uma área específica da saúde é aplicado em outro setor, o que é irregular. 
 
Também há casos de equipamentos doados e não encontrados, cobranças indevi-das, problemas em licitação e prestação de contas, suspeitas de fraudes e favorecimentos.  No país o desvio chegou a R$ 500 milhões e, agora está sendo cobrado de volta pelo Ministério da Saúde.
 
Com o valor desviado, por exemplo, poderiam ser cons-truídas 227 novas UPAs (unidades de pronto atendimento) ou, ainda, 1.228 novas UBS (unidades básicas de saúde). O orçamento do ministério em 2012 foi de R$ 91,7 bilhões.
 
Diário do Povo

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