Piauí tem onze órgãos federais com as atividades paralisadas. Veja quais!s

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Greve na Polícia Rodoviária Federal

Onze órgãos da administração pública federalestão com as atividades paralisadas no Piauí. Omovimento segue a greve desencadeada pelascategorias do serviço público em todo o país. NoPiauí, a greve ameaça comprometer o processoeleitoral e inviabilizar o ano letivo na UniversidadeFederal, que está com suas atividades paralisadasdesde maio. No total, os órgãos federais no Estadotêm cerca de 14 mil servidores, mas nem todoscruzaram os braços.


Estão com atividades paralisadas a UniversidadeFederal do Piauí (UFPI), o Incra (Instituto Nacionalde Colonização e Reforma Agrária), o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aFunasa (Fundação Nacional da Saúde), DNPM(Departamento Nacional de Pesquisa Mineral), IFPI(Instituto Federal do Piauí), Polícia Federal,Ministério Público Federal, Justiça Federal, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região.


O governo ameaçou cortar os pontos dos grevistas, mas ainda não cumpriu a ameaça. Não houve cortes ainda. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Piauí, Paulo Bezerra, o governonão quer negociar com as categorias e ofereceu uma proposta que foi rejeitada porque, segundo o sindicalista, nãoatende às reivindicações dos trabalhadores.


O governo propôs reajustar os salários em 15,08% para pagar em três anos. Até agora, somente os técnicos da Ufpiaceitaram a proposta e voltam ao serviço a partir de segunda-feira próxima. Os professores da Ufpi anunciaram ontemuma manifestação hoje, às 16h30, na avenida Frei Serafim, para marcar os 100 dias de greve. Para Paulo Bezerra, ogoverno tem sido intransigente e não tem habilidade para negociar com as mais de 30 categorias grevistas em todo opaís.


No Piauí, são apenas oito categorias, porque o Judiciário congrega várias. No total, o Piauí tem cerca de 14 milservidores públicos federais. O presidente da Adufpi (Associação dos Docentes da Ufpi), Mário Ângelo, afirmou que osprofessores mantiveram a greve porque a proposta do governo não repõe as perdas salariais e nem cobre a inflaçãono período. "Para os professores, o governo usou outra metodologia, mas que também não agradou a categoria. Ogoverno não leva em consideração a inflação e continuamos com perdas. Por isso, estaremos fazendo a manifestaçãodos cem dias de greve", adiantou.



Diário do Povo