A empresária Elisabeth Lourdes de Oliveira, mais conhecida como Beth Cuscuz, dona da casa de shows mais conhecida do Piauí, considerada um 'prostíbulo de luxo' e que leva o seu apelido, conseguiu a sua soltura por volta das 11h desta quinta-feira (23/08). Além dela o juiz da 7ª Vara Criminal, Almir Adib Tajra, concedeu mais sete alvarás de soltura a envolvidos na Operação Aspásia.
Seis pessoas, contando com Beth Cuscuz, saíram, da cela que estavam na Delegacia do Silêncio, zona Sul de Teresina. Outras duas pessoas, que estavam numa cela do Distrito Policial do bairro Dirceu, zona Sudeste, também foram soltas. Uma pessoa, entre os presos na operação, no entanto, continua presa, que é o empresário Carlos Alberto, o Carlão, dono de outra casa de show também considerada 'prostíbulo de luxo', Copacabana Show.
Carlão é o único a continuar preso porque vai responder por outra acusação além das que já deve responder por conta da Operação Aspásia. É que com ele foi encontrada uma arma e por issod eve responder por porte ilegal de armas. Ele segue em uma das celas no DP do Dirceu. Na Delegacia do Silêncio a movimentação foi grande na manhã desta quinta. Desde as primeiras horas da manhã Beth Cuscuz e as demais pessoas presas. Uma delas era a sua gerente, Rejane Ferreira Melo.
Também foram soltas, além de Beth Cuscuz e Rejane, que estavam na Delegacia do Silêncio: Keila Marina de Sousa Jacob (sócia de Beth), Maria do Desterro da Silva (gerente do Copacabana), Reginalda Pereira Martins Leite e Andreska Kiccy Rodrigues de Araujo. Saíram sem falar com a imprensa, algumas com sacolas na cabeça, e até empurrando os jornalistas que cobriam o caso. "Nada a declarar, nada a declarar", limitou-se a dizer Beth. Eram todos acusados, na Operação Aspásia, deflagrada há exatos dez dias, de ganhar dinheiro através de exploração da prostituição, tráfico de pessoas e ruflanismo. Cumpriram prisão temporária, de cinco dias e prorrogada por mais cinco dias. Passam a responder em liberdade.
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Edição: Allisson Paixao
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